terça-feira, 20 de abril de 2010 1 comentários

Entrevista com Lukas Podolski

Um atacante que atrai 20 mil torcedores ao estádio para assistirem ao primeiro treino da temporada é certamente um jogador diferenciado. No dia 25 de junho de 2009, após três anos longe do seu clube de origem, Lukas Podolski voltou a vestir a camisa do Colônia no Estádio RheinEnergie, despertando uma euforia indescritível nos torcedores da equipe.

O "Príncipe", como o craque é conhecido, retornara ao seu palácio após três temporadas de exílio no Bayern de Munique. Ele havia tentado de tudo para ser feliz na Baviera, mas acabou não alcançando esse objetivo.

Embora o habilidoso atacante tivesse propostas de outros grandes clubes tanto da Alemanha como do exterior, ele preferiu voltar à cidade onde começou a sua carreira profissional. Aos 24 anos, Poldi, como é popularmente conhecido entre os torcedores, revelou que a decisão de retornar às suas raízes futebolísticas envolveu sentimentos muito profundos. O que ele queria era começar uma nova fase junto com a namorada Monika e o filho Louis.

É verdade que nem tudo correu perfeitamente na atual temporada para o jogador, que já disputou 70 partidas pela seleção alemã. Mas uma coisa é certa: Poldi voltou a sorrir e parece estar se sentindo bem tanto fora como dentro de campo, o que nem sempre estava acontecendo no Bayern.

Aproveitando a boa fase do atacante, o FIFA.com falou com o camisa dez do Colônia sobre a Bundesliga, o técnico Joachim Löw e as chances de título da Alemanha na África do Sul.

Lukas, já se passaram nove meses desde o seu retorno ao Colônia. Quais as diferenças entre a vida na Renânia e na capital da Baviera?

Em Munique, o ambiente e a atmosfera em torno do Bayern são obviamente muito diferentes do que aqui. Sei que estou de volta à minha casa e me sinto ótimo. Conheço muito bem as pessoas, a mentalidade e o clube.

Olhando para trás, do que você mais sente falta do seu antigo clube?

A época em Munique foi boa, mas na realidade não existe nada lá que eu não tenha em Colônia. Estou muito feliz por estar aqui novamente. Claro que é sempre uma pena o fato de que agora não convivo mais tanto com os muitos amigos que fiz em Munique.

O Colônia vem fazendo uma temporada apenas regular na Bundesliga e está na metade de baixo da tabela. Como você avalia o rendimento da equipe até o momento e quais as suas expectativas para as últimas semanas do campeonato?

Acredito que, até certo ponto, a nossa campanha está sendo satisfatória. Após o primeiro turno, o elenco se estabilizou e estamos crescendo juntos. Entretanto, ainda não estamos em uma situação confortável. Precisamos fazer o possível para conseguir o máximo de pontos e afastar o perigo do rebaixamento o quanto antes.

Desde o seu retorno, você viveu fases boas e outras nem tanto. Recentemente, no entanto, a sua curva de rendimento voltou a subir. Como você explica essas oscilações?

O início não foi tão fácil. Cheguei como um novo reforço a uma equipe que havia acabado de contratar um novo técnico. Antes de mais nada, foi preciso que nos encontrássemos como equipe e desenvolvêssemos formas de jogar. Além disso, precisei combater várias lesões ao longo do campeonato. Apenas recentemente fiquei completamente livre de contusões e estou entrando no meu ritmo.

Publicamente, você sempre passa a impressão de ser bastante tranquilo e feliz. Como você lida com a pressão que está pesando sobre os seus ombros desde que voltou para o Colônia?

Não sinto a pressão como algo ruim. Como também jogo pela seleção, estou sempre no centro das atenções no meu clube. Felizmente, sei lidar bem com isso, e não é algo que me sobrecarregue tanto. Procuro me concentrar apenas no futebol. Não posso me deixar influenciar de forma alguma com o que a imprensa fala a meu respeito.

Quando viaja com a seleção, você parece brilhar ainda mais tanto dentro como fora de campo. A Alemanha é realmente o time perfeito para você?

Eu me sinto ótimo atuando tanto pela seleção como pelo meu clube. Sempre fico feliz quando saio para viajar com a seleção e também quando retorno a Colônia.

Apesar disso, sempre fica a impressão de que você poderia render um pouco mais pela seleção. Qual é a diferença entre jogar pelo seu clube e ter a pressão de um milhão de torcedores e lutar pela seleção com o peso de 82 milhões de pessoas nas suas costas?

Sempre jogo com muita motivação. Entro em qualquer partida para vencer, seja pelo Colônia ou pela seleção. Claro que é um sentimento especial defender a Alemanha em uma Copa do Mundo e saber que toda a nação está torcendo por mim.

Na seleção, você costuma atuar em diferentes posições, jogando bem onde quer que o treinador o escale. Mas qual você acha que é a sua verdadeira posição e qual é o papel que você desempenha como um dos jogadores mais jovens da Alemanha?

Para mim, não é decisivo onde sou escalado. Já joguei tanto pela esquerda como pelo meio na seleção, mesmo em partidas importantes contra grandes adversários. Pelas experiências que tive, sei que posso atuar em diferentes posições.

O técnico Joachim Löw dirige a seleção alemã desde o final da Copa do Mundo da FIFA 2006. Como você o descreveria como pessoa e como técnico? Além disso, qual a importância dele para o sucesso do selecionado germânico?

O Jogi Löw é um treinador experiente, já viveu muitas coisas e é uma autoridade absoluta. Ele e os colegas trabalham prestando muita atenção aos detalhes e ele lida bem tanto com os jogadores mais velhos quanto com os mais jovens. Temos uma filosofia de jogo bem definida na seleção, que ele transmite de forma muito clara. Ele e toda a comissão técnica tiveram uma participação fundamental nos nossos sucessos recentes.

Já estamos na reta final para a África do Sul 2010 e alguns atacantes ainda estão na disputa por uma vaga na equipe titular da Alemanha. O que você fará nos próximos meses para garantir o seu lugar no time que entrará em campo na primeira partida da Copa do Mundo da FIFA?

Quero apenas jogar bem pelo meu clube para mostrar ao treinador que mereço uma vaga. Além disso, é preciso lembrar que não atuo apenas no ataque, mas posso jogar também pelo lado esquerdo. Sem dúvidas, essa flexibilidade não é nenhuma desvantagem.

Na África do Sul vocês enfrentarão Sérvia, Gana e Austrália. Como você avalia os adversários da Alemanha na primeira fase?

O nosso grupo pode ser chamado de tudo, menos de fácil. Antes de tudo, precisamos nos impor contra essas seleções. Atualmente, não existem mais seleções fracas, especialmente em uma Copa do Mundo. No entanto, estou convencido de que, se jogarmos o que sabemos, conseguiremos passar da primeira fase e chegaremos longe na competição.

Depois de ficar em terceiro lugar no Mundial de 2006, a Alemanha foi vice-campeã europeia em 2008. Se vocês continuarem em ascensão, a única coisa que resta é conquistar o título. Até onde a seleção alemã pode chegar na África do Sul 2010?

Se atingirmos todo o nosso potencial e nos comportarmos bem coletivamente, vamos jogar pelo título. No entanto, isso sempre depende um pouco do momento da equipe e é preciso ter um pouco de sorte também. Além disso, também precisamos ficar ligados em algumas das outras seleções.

Na sua opinião, quem é o principal favorito a conquistar a Copa do Mundo da FIFA?

Não acho que haja um grande favorito. Há várias seleções que têm condições de conquistar o título. Alguns exemplos são a Espanha, o Brasil, a Argentina e também a França.

No plano pessoal, quais são os seus objetivos na Copa do Mundo da FIFA depois de ter sido eleito o Melhor Jogador Jovem no torneio disputado no seu próprio país há quatro anos?

Gostaria de jogar todas as partidas do torneio, provar o meu valor dentro de campo e, se possível, superar todas as seleções. Mas o importante não é o aspecto individual, e sim contribuir com um bom rendimento para que a equipe seja bem-sucedida.

Depois de já ter vivenciado a experiência de jogar uma Copa do Mundo da FIFA em 2006, quais as suas expectativas, de uma maneira geral, em relação à África do Sul 2010?

A Copa do Mundo de 2006 foi algo especial. Foi o meu primeiro Mundial e, ainda por cima, jogamos em casa e havia uma atmosfera incrível. A primeira Copa do Mundo na África será uma experiência nova e muito emocionante. Estou ansioso para interagir com o povo de lá, que sabe como criar uma atmosfera espetacular. Foi o que vimos na Copa das Confederações.

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Entrevista Com "Titã" Oliver Kahn o Grande Goleiro Alemão


Oliver Kahn dispensa grandes apresentações. O inesquecível goleiro alemão é muito conhecido e uma referência na sua posição em todo o mundo. O "Titã", como Kahn é conhecido, conquistou praticamente tudo na sua carreira. Foi vice-campeão mundial, campeão europeu, campeão alemão e da Copa da Alemanha, da Liga dos Campeões da UEFA, do Mundial Interclubes... a lista é interminável.

Além disso, Kahn recebeu diversas honrarias pelo seu desempenho pessoal. Foi eleito o Melhor Jogador e Melhor Goleiro da Copa do Mundo da FIFA (2002), Melhor Goleiro do Mundo (1999, 2001, 2002) e Melhor Goleiro da Europa (1999, 2000, 2001, 2002). Prêmios como esses não deixam dúvidas sobre a qualidade do arqueiro.

Em maio de 2008, após 21 anos de carreira, Kahn finalmente pendurou as luvas. Pela seleção germânica, o "Titã" já havia se despedido dois anos antes na disputa do bronze da Copa do Mundo da FIFA celebrada no seu próprio país. No total, ele disputou 86 partidas pela Alemanha, 46 delas como capitão.

O FIFA.com fez uma entrevista exclusiva com Oliver Kahn para saber mais sobre a sua nova profissão de comentarista de televisão, a Copa do Mundo da FIFA que já está bem próxima e os problemas atuais da seleção comandada por Joachim Löw.

O seu antigo concorrente no gol da Alemanha, Jens Lehmann, anunciou recentemente que vai se aposentar ao final desta temporada. Como você recebeu a notícia?
Naturalmente, recebi a notícia sem muita surpresa. É uma consequência lógica. Esportistas de alto nível sempre se perguntam até quando conseguirão manter a forma. A melhor hora de parar é quando ainda há pessoas que dizem que o seu rendimento continua excelente.

Você aceitaria participar de uma partida de despedida para Jens Lehmann?
Claro que aceitaria. Por que não? Sempre que falam sobre nós, parece que somos alguma espécie de inimigos ou algo do gênero. Éramos concorrentes no esporte, mas isso é tudo.

Outro tema sendo muito discutido na mídia é a possível volta de Kevin Kuranyi à seleção alemã. Qual a sua opinião sobre isso e quais as chances do atacante?
O Löw tem vários atacantes para escolher, como Miroslav Klose, Lukas Podolski, Mario Gomez, Stefan Kiessling e agora também o Kuranyi. Se o técnico tivesse a filosofia de convocar sempre os que estão jogando melhor no momento, teríamos uma seleção diferente praticamente todo mês. O Löw precisa refletir bastante, pois um desses atacantes não irá para a Copa do Mundo. Não é fácil para o treinador da Nationalelf levar um jogador que não é convocado há vários meses.

A dúvida no gol da Alemanha foi solucionada há pouco tempo. René Adler é o novo número um. Você diria que o anúncio do goleiro titular foi feito no momento certo? Há quatro anos, a decisão entre você e Jens Lehmann para ficar debaixo das traves do selecionado germânico só foi anunciada pouco antes do início do torneio…
Espero voltar a ver em breve um goleiro alemão que consiga se firmar e então não precisaremos esperar por anúncio nenhum, pois finalmente teremos constância nessa posição, assim como ocorre com Van der Sar, o Casillas ou Cech, que são titulares absolutos dos seus países.

Eu já teria tomado essa decisão bem antes para que todos pudessem ficar sossegados a esse respeito. Existe uma mentalidade de que questões importantes devem ser decididas gradualmente. Não penso dessa forma. Um goleiro precisa de tempo para se cristalizar e se desenvolver antes que ele possa iniciar uma nova era. Obviamente, o Adler não poderá cometer mais nenhum erro, pois isso geraria mais discussões e, nesse caso, a discussão envolveria jogadores de altíssimo nível. Se ele continuar em boa fase, não haverá mais questionamentos.

Qual é a importância para o goleiro de se entrosar com a defesa com antecedência?
É muito importante. Precisamos saber como o zagueiro reagiria em determinadas situações. Leva um pouco de tempo até que possamos nos entender dentro de campo. O Adler já disputou várias partidas, algumas delas importantes, como contra a Rússia. Acho que a Alemanha ainda não está completamente pronta, mas temos uma base sólida.

Em menos de dois meses se iniciará a Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Quais são as suas expectativas para o torneio?
Uma Copa do Mundo é o maior momento na carreira de qualquer futebolista. A cada quatro anos, as melhores seleções e os melhores jogadores se encontram. É uma grande festa do futebol. O Mundial é sempre um grande acontecimento. Todos se interessam muito pelo torneio, mesmo quem já não está mais atuando, como é o meu caso. É fascinante ver as dramáticas partidas da Copa do Mundo. Sempre reina uma atmosfera diferenciada em cada um dos países.

Você não sente aquela vontade de ainda estar em campo?
Na verdade, fico feliz por não estar mais jogando. Já passei por tudo isso e já tive todas essas experiências. Joguei cinco ou seis grandes torneios. Este capítulo da minha vida já ficou para trás.

Quem são os seus favoritos ao título na África do Sul 2010? Quais são as chances da Alemanha?
No fim das contas, os favoritos são sempre os mesmos: Espanha, Brasil, Itália, França e também a Alemanha. No entanto, a boa fase das seleções antes da Copa do Mundo não diz muita coisa. Todo Mundial tem uma dinâmica própria. Quem se acostuma primeiro com o clima e outros aspectos tem mais chances. Portanto, é muito difícil fazer um prognóstico.

A Nationalelf está no nível do Brasil, Argentina ou Itália, ou ainda falta alguma coisa?
Estamos falando sobre a seleção que foi vice-campeã europeia. Acredito que a Alemanha esteja no mesmo nível de todas as outras seleções de ponta. Os alemães poderiam vencer os brasileiros ou os espanhóis a qualquer momento — e o contrário também é possível. Em partidas desse nível tudo é possível. A derrota por 1 a 0 para a Argentina no último amistoso não significa nada. Lembro de 2002, quando só nos classificamos para a Copa do Mundo na repescagem e também não jogamos bem durante a nossa preparação. Mesmo assim, acabamos chegando à final.

Muitos especialistas estão dizendo que as tarefas do goleiro mudaram nos últimos anos. Agora, não seria mais suficiente apenas defender as bolas. O goleiro atual precisaria ser mais participativo. Antigamente era mais fácil ser goleiro?
Sou obrigado a discordar completamente. No meu tempo já era muito importante saber compreender o jogo e colocar as coisas em ordem. Já era preciso perceber antes que um cruzamento seria feito, participar da partida e, conforme o caso, jogar mais rapidamente ou segurar o jogo. A única mudança nos últimos 100 anos foi a criação da regra que não permite que o goleiro pegue um recuo de bola com as mãos. E todos se acostumaram rápido com isso. Eu diria que as exigências de hoje são as mesmas de sempre.

Quem é o melhor goleiro da atualidade na sua opinião?
Para mim, o melhor goleiro hoje é Gianluigi Buffon. Ele é o mais experiente, já conquistou uma Copa do Mundo e joga em um grande clube. Além disso, também tem o físico certo e reúne em si todas as características de um arqueiro clássico.

Aparentemente, a seleção alemã continuará forte nos próximos anos graças ao surgimento de jogadores como Mesut Özil, Thomas Müller, Marko Marin, Holger Badstuber e Toni Kroos. Você concorda com isso? Se o título não vier em 2010, ele poderá vir no Brasil 2014?
Não apenas na Alemanha, mas por toda a parte, os jovens jogadores de hoje têm um físico melhor e possuem diferentes habilidades. Os jogadores atuais precisam saber de tudo um pouco, pois a filosofia do futebol mudou. Há cada vez menos especialistas típicos de uma posição. Por exemplo, um zagueiro precisa mais do que saber defender. É necessário que ele tenha capacidades como fazer lançamentos ou cobrar faltas.

Você está atuando como comentarista de televisão já há um bom tempo e estará presente inclusive na Copa do Mundo da FIFA. Como será analisar as partidas em vez de jogar?
No início, é evidente que passei por uma fase de adaptação, porque eu ainda pensava como um jogador. No entanto, conforme fui me distanciando, me acostumei e se tornou mais fácil, porque é preciso fazer críticas objetivas e permanecer sempre neutro. Para isso, é imprescindível que haja um distanciamento. Hoje, não tenho problemas para comentar as partidas.

Você conquistou diversos títulos ao longo da sua carreira, desde a Liga dos Campeões até a Bola de Ouro da Copa do Mundo da FIFA. Qual prêmio ou título foi o mais importante para você?
É sempre uma confirmação incrível quando você é eleito o melhor goleiro do mundo. Ser reconhecido como o melhor jogador da Copa do Mundo em 2002 também. Nenhum outro goleiro alcançou esse feito. Tenho muito orgulho disso.
sábado, 17 de abril de 2010 0 comentários

Especial Historia das Copas - Copa do Mundo da FIFA Espanha 1982

Especial Historia das Copas Vamos começar com a Copa 1982 que foi a Copa que me marcou muito por causa da grande seleção Brasileira a melhor que eu ja vi .
Com um time espetacular acabamos perdendo parta a Italia de Paolo Rossi.








Equipes: 24
Foi realizada: de 13 Junho 1982 a 11 Julho 1982
Final: 11 Julho 1982 Jogos: 52
Gols: 146 (média 2.8 por partida)
Público: 2109723 (média 40571)
Campeão: Itália
Vice-campeão: Alemanha Ocidental
Terceiro: Polônia
Quarto: França
Bola de Ouro adidas: Paolo ROSSI (ITA)
Chuteira de Ouro adidas: Paolo ROSSI (ITA)
Prêmio de Melhor Jogador Jovem: Manuel AMOROS (FRA)
Prêmio FIFA Fair Play: Brasil

Curiosidades:


A campeã Itália não venceu nenhuma das suas três primeiras partidas. Já Paolo Rossi, artilheiro da competição, demorou cinco jogos para balançar as redes pela primeira vez.


Os 16 gols da França em 1982 foram marcados por dez jogadores, um novo recorde. Em 1958, apenas seis atletas dividiram os 23 gols franceses.


O plantel soviético contou com os irmãos Viktor e Vyacheslav Chanov. Os dois eram goleiros e ficaram a competição toda na reserva de Rinat Dassaiev.


O brasileiro Tim, um dos jogadores poupados na semifinal contra a Itália em 1938, treinou o Peru na Espanha 1982.


Norman Whiteside tornou-se o jogador mais jovem a atuar em uma partida de Copa do Mundo da FIFA ao defender a Irlanda do Norte contra a Iugoslávia quando tinha 17 anos e 41 dias de idade.






    Brasil brilha, mas Itália leva o caneco


    A Itália conquistou em 1982 o tricampeonato mundial. O triunfo em terras espanholas ficou marcado pelas atuações e gols de Paolo Rossi e pela inesquecível comemoração de Marco Tardelli na decisão contra a Alemanha Ocidental. Os amantes do futebol-arte choraram as derrotas de Brasil e França, que perderam no detalhe dois dos jogos mais marcantes de toda a história da Copa do Mundo da FIFA. Mesmo assim, tiveram de reconhecer a superioridade dos italianos de Enzo Bearzot na vitória por 3 a 1 sobre os alemães. Com um gol na decisão, Paolo Rossi chegou a seis, garantiu a artilharia do torneio e concluiu uma trajetória de redenção que foi ainda mais dramática do que a própria recuperação da seleção italiana após um começo frustrante.

    Quando a competição começou, Rossi mal havia voltado a jogar depois de uma suspensão por dois anos em função do seu envolvimento em um escândalo de manipulação de resultados. E o longo tempo fora dos gramados parecia ter acabado com o faro do artilheiro, que não fez nenhum gol nos três empates da Itália na primeira fase. Igualados em pontos e saldo de gols com a seleção de Camarões, os italianos só se classificaram à segunda fase no número de gols marcados. Porém, quando chegou a hora da verdade, a Azzurra eliminou o favorito Brasil graças a três gols de Rossi, que ainda fez mais dois na semifinal contra a Polônia.

    Entre os outros heróis do título estiveram o goleiro e capitão Dino Zoff, de 40 anos, e o lateral Giuseppe Bergomi, de apenas 18, o italiano mais jovem a participar de uma edição da Copa do Mundo da FIFA. Bergomi bateu o recorde justamente no ano em que o norte-irlandês Norman Whiteside ultrapassou Pelé como o jogador mais jovem da história do torneio, com 17 anos e 41 dias de idade. A Irlanda do Norte, aliás, foi uma das zebras da competição ao derrotar a Espanha por 1 a 0 e chegar à segunda fase.

    A 12ª Copa do Mundo da FIFA foi a última a ter uma bola totalmente de couro e iniciou uma nova era ao contar com 24 seleções em vez de 16. Também teve um novo formato, com três fases distintas. Os dois primeiros de cada um dos seis grupos de quatro seleções da primeira fase se classificavam para a etapa seguinte, de onde passavam os campeões de quatro grupos de três países. Depois vinham a semifinal e a final.

    Argélia surpreende alemães

    A Holanda, vice-campeã em 1974 e 1978, foi a seleção de maior prestígio a não ter superado as eliminatórias, que resultaram em seis países estreantes na Copa do Mundo da FIFA: Argélia, Camarões, El Salvador, Honduras, Kuwait e Nova Zelândia. Dois deles fizeram bonito na primeira fase, que começou com a surpreendente derrota da campeã Argentina para a Bélgica em Barcelona.
    A Argélia causou uma surpresa maior ainda ao derrotar na estreia por 2 a 1 a Alemanha Ocidental, detentora do título europeu. Os gols argelinos foram marcados por Rabah Madjer e Lakdar Belloumi, escolhido o melhor jogador africano daquele ano. Apesar de também derrotarem o Chile, os argelinos foram eliminados no saldo de gols ao verem no dia seguinte a Alemanha Ocidental fazer 1 a 0 na Áustria, resultado que classificou os dois países vizinhos. Uma consequência do polêmico resultado foi a decisão de que, nos torneios seguintes, os jogos do mesmo grupo na última rodada da primeira fase passariam a acontecer sempre no mesmo horário.
    Também faltou sorte para a seleção de Camarões, que foi eliminada na primeira fase apesar de invicta em um grupo com Itália e Polônia, seleção esta que viria a ficar com a medalha de bronze. Honduras conseguiu empatar com a decepcionante anfitriã Espanha, mas a outra seleção centro-americana estreante deu vexame. El Salvador foi o primeiro país a tomar dez gols em uma partida da Copa do Mundo da FIFA ao perder por 10 a 1 para a Hungria. Naquele jogo, László Kiss saiu do banco para fazer três gols em tempo recorde entre os 24 e os 31 minutos do segundo tempo.
    Espetáculo brasileiro

    A verdadeira sensação da primeira fase foi o escrete comandado por Telê Santana. Considerada a melhor seleção brasileira desde 1970, a equipe tinha como ponto forte uma talentosa meia-cancha com Zico, Falcão, Sócrates e o ponta Éder, atuando em função recuada. Os dois últimos marcaram um golaço cada um na vitória de virada por 2 a 1 na estreia diante da Rússia.

    Na segunda fase, o Brasil logo de saída já pôs fim às pretensões da então campeã mundial Argentina com uma vitória por 3 a 1. Diego Maradona não escondeu a frustração no fim do jogo ao dar um pontapé em Batista e ser expulso. O selecionado brasileiro foi para a segunda partida precisando apenas de um empate contra a Itália para chegar à semifinal. Porém, apesar de gols de Sócrates e Falcão, Paolo Rossi escreveu a famosa "tragédia do Sarriá" e mandou a seleção canarinho para casa ao balançar a rede três vezes. Na semifinal, a Itália não encontrou resistência diante da Polônia, que estava sem o suspenso Zbigniew Boniek, mas uma história bem diferente foi a definição do outro finalista no confronto entre França e Alemanha.

    A partida em Sevilha entrou negativamente para a história pela agressão impune do goleiro Harald Schumacher contra o francês Patrick Battiston, que caiu inconsciente em campo. Também foi o primeiro confronto da história da Copa do Mundo da FIFA a ser decidido nos pênaltis depois de os alemães se recuperarem de uma desvantagem de 3 a 1 na prorrogação. Após cinco pênaltis para cada equipe, Schumacher defendeu a primeira cobrança alternada, feita pelo francês Maxime Bossis. Na sequência, Horst Hrubesch converteu para destruir os sonhos da seleção francesa, que, comandada pelos maestros Michel Platini, Jean Tigana e Alain Giresse, havia chegado à sua primeira semifinal desde 1958. Mal sabiam os franceses que sofreriam a mesma eliminação quatro anos depois.

    Debilitado por aquela partida memorável, o selecionado de Jupp Derwall não foi páreo para a Itália na final no Santiago Bernabéu. Antonio Cabrini chegou a perder um pênalti no primeiro tempo, mas Paolo Rossi, Marco Tardelli e Alessandro Altobelli deixaram a Alemanha Ocidental em maus lençóis após o intervalo. Breitner ainda fez um gol de honra, mas naquele momento Tardelli já tinha deixado uma imagem impressa na memória de torcedores em todo o mundo, correndo em alta velocidade, braços abertos, gritando de alegria com o tricampeonato mundial.











    sábado, 10 de abril de 2010 0 comentários

    Banda Doctor’s Zé


    RELEASE
    Quatro integrantes, seis anos de estrada, essa é a Doctor’s Zé.
    Ao longo desses anos, de muita poeira da estrada e muitos shows
    realizados, a banda teve sua competência reconhecida sendo
    convidada para fazer a abertura de shows de grandes bandas do
    cenário nacional como: Tequila Baby, CPM22 e Nx Zero.
    A Doctor's Zé lançou em abril de 2008 o seu primeiro álbum
    independente intitulado “Jumeu e Rolieta” que contém doze faixas
    (que já tiveram mais de 100.000 downloads), sendo este sucesso
    de críticas em vários sites e levando a Doctor’s Zé a atualmente ser
    uma das bandas independentes gaúchas mais acessadas na internet.
    A garantia de um grande show é confirmada com os covers que
    compõem o show da Doctor’s Zé juntamente com suas músicas
    autorais, levantando a galera pela versatilidade das músicas
    apresentadas.
    Durante os shows podem ser conferidos covers e versões de músicas
    como Blink 182, Greenday, Ramones, Raimundos, Nenhum de Nós,
    Raul Seixas, Tonico e Tinoco, Tequila Baby, CPM22 entre outros.
    Com CDs vendidos em quase todos os estados do Brasil,
    comunidades no orkut em vários estados, fãs até mesmo fora do
    país, a certeza de que o trabalho e a luta não podem parar jamais,
    a Doctor’s Zé lançou no final de 2009 o seu novo single chamado
    “Até o Fim”.
    Amadurecimento e muita união, ingredientes necessários para a
    evolução musical apresentada atualmente, tendo como proposta
    tocar hardcore junto a influências de outros estilos para compor o
    seu som, Márcio (guitarra e voz), Aliguiéri (baixo), Rodrigo (bateria)
    e Adriano (guitarra) sabem que o mundo da música é
    disputadíssimo, mas também sabem que a Doctor’s Zé possui todas
    as credenciais para conquistar o seu espaço.






    Sites:


    Contato:
    contatodoctorsze@gmail.com
    (51) 81458828 – (51) 36264720
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    Banda Alface Crespa



    RELEASE :
    A banda santista Alface Crespa está na ativa desde 2005 com a intenção de fazer um som com influência do hardcore mais tradicional. Letras irreverentes que abrangem temas do dia a dia dos jovens como diversão, relacionamentos e manifestos. A banda vem fazendo vários shows pelo underground no qual já abriu para bandas importantes como o Matanza, Cueio Limão, Aditive e a banda Argentina “Panda Tweak”. Foi a atração principal do Festival Nitrogênio que foi realizado em Joinville/SC em 2010.
    Outro grande marco da Alface Crespa foi os mais de 83328 acessos no Youtube para o video feito por um fã da banda para a música "Maria Joaquina", que é uma homenagem a personagem da novela infantil Carrossel, que foi sucesso nos anos 90.

    Integrantes:Digo - Guitarra e Vocal
    Oswaldinho - Baixo e Voz
    Daniel - Bateria
    quinta-feira, 8 de abril de 2010 0 comentários

    Banda Morfema






    Tudo começou quando eu (João), o Gustavo, o Alessandro e o Ricardo, um dia reunidos num bar tomando umas cervejas (alias parece que isso é quase um clichê das historias contadas sobre o início de bandas de rock, mas tudo bem) tivemos a idéia de formar uma banda, todos nós já havíamos tocado em alguma outra banda, o Ale tinha tocado bateria numa banda de metal (trash) mas isso ja fazia algum tempo, naquele momento ele estava se arriscando no vocal de uma banda de rock alternativo chamada "Aura",cujo baixista que com ele tocava era ninguém menos que o meu amigo Gustavo,ele também já havia estado em outras bandas nessa mesma linha rock alternativo, e ja tinha tocado com o Ricardo numa outra banda. O Ricardo não estava ligado à nenhum projeto relacionado a música naquela época, ele tinha acabado de se desligar de uma banda de heavy metal e se dedicava apenas a tocar sua guitarra em casa por diversão.E eu estava fazendo o que sempre fiz, me divertindo muito no vocal e na guitarra de uma banda punk chamada "Chaka" (que por sinal existe até hoje e eu continuo tocando com eles de vez em quando).Então conversa vai conversa vem, em resumo, acabou ficando só na conversa mesmo.mas não acabou por aí.Como eu e o Ricardo sempre sempre tivemos a idéia de tocar juntos numa banda (mas isso tambem sempre ficava mais na teoria do que na prática) nós acabamos enfim conseguindo realizar essa nossa vontade, chamamos um amigo do Ricardo, o "foca", que tocava bateria numa banda punk, "Febre Mental" que era até bem popular entre o pessoal da nossa cidade mas que pouco depois terminara.Luciano foi o baixista que chamamos pra completar o grupo, ele já tocava comigo à algum tempo no Chaka e aceitou numa boa.Bom até ai tudo bem, o tempo passou,nós chegamos a ensaiar algumas vezes,o objetivo era fazermos covers da banda "Alice in Chains" mas logo de cara as coisas tomaram um rumo diferente e nós começamos a criar e tocar nossas próprias canções,canções essas que seriam já um embrião do que seria o Morfema musicalmente. Os dias foram passando e mais conversas surgiam entre eu, o Ricardo e o Gustavo sobre nos juntarmos pra fazer um som de vez em quando,então decidimos convocar o nosso amigo Alessandro pra fazer parte desta nossa humilde revolução sonora chamada "Morfema" assumindo assim o posto de baterista da banda.Aí sim,finalmente as coisas foram acontecendo.Quanto a outra banda iniciada por mim e pelo Ricardo, bem essa terminou numa boa, ninguém nela estava com muito entusiasmo pra tocar covers mesmo e todos já tinham outros compromissos com relação ..a música e numa conversa amigável nós colocamos um fim aquela história mas ainda mantemos um estreito contato com o foca e o Luciano, caras legais e acima de tudo nossos amigos. NOsso principal objetivo com o Morfema é se divertir muito compondo e tocando nossas próprias músicas tentando ser o mais sincero possível com nós mesmos e com as outras pessoas.Claro que também é sempre bom fazer as pessoas pensarem a respeito de problemas emocionais pelos quais muitas pessoas passam.Mas também não temos a inocente pretensão de achar que com uma banda nós mudaremos o mundo ou muita coisa, mas será ótimo se a nossa música fizer com que algumas mentes reflitam sobre a vida e o mundo que os cerca.E óbvio que desejamos também que o maior número de pesoas se divirta com o barulho organizado e com as melodias que criamos pois tudo que fazemos é com muito trabalho e amor a música. Não sei se isso acrescenta algo ou ilustra melhor o meu pensamento mas vou citar algumas de nossas influências que são bandas como: Radiohead, Nirvana, Muse, Legião Urbana, Queens of The Stone Age, Sunny Day Real State, Mudhoney e tantas outras mais que com certeza eu não conseguiria lembrar agora mas que todos nós gostamos muito e que fizeram com que surgisse a idéia em nossas cabeças de entrar nessa de rock'n roll.Agora não adianta eu ficar aqui escrevendo um monte de coisas sobre o Morfema e não mostrar nada.Então pra resolver este pequeno problema de comunicação vá até a seção mp3 do nosso site e divirta-se com o peso, sujeira, sentimento e melodia de que nossas músicas são feitas ok. Sem mais (pelo menos por enquanto) eu vou me despedindo e agradecendo quem quer que seja que tenha tido paciência pra ler esse texto até o fim.Até mais, tchau, quem sabe a gente se vê por ai em algum boteco da vida pra trocar uma idéia ou sei lá, blz.Até...


    http://www.myspace.com/rockmorfema

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    Banda Orgia Esquizofrênica


    A banda carioca Orgia Esquizofrênica foi formada no final de 2006.
    Seu trabalho é autoral, com influências bem diversas. As guitarras resgatam harmonias e fraseados do rock clássico e do jazz, enquanto a bateria e o baixo formam uma base que remete à sonoridade do post-punk e do hard rock alternativo.
    As letras abordam temas existenciais e uma postura crítica em relação ao mundo em que vivemos, entoadas por vozes que resgatam a rebeldia ingênua e a intimidade do rock
    brasileiro dos anos 80.



    Integrantes:
    Marlon Câmara - Vocais
    Daniel Dutra - Baixo e Backs
    Igor Alves – Bateria/Piano e Backs
    Julio Ramos - Guitarra
    Victor Cabral - Guitarra/Violão



    O Myspace da banda contendo músicas,vídeos e fotos: http://www.myspace.com/orgiaesquizofrenica
    Links pra Download:
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    Programa Nação Independente

    Ola pessoal estou criando um programa para uma radio da web.No programa estarei tocando varias bandas que estão começando e independentes também.Peço a quem tem uma banda esta interessado em divulga -la no programa entre em contato comigono meu e-mail: mauricio.muniz@gmail.com ou deixe recado no meu perfil .o Programa será toda sexta feira das 16 as 18 no www.radiodanacao.com.br
    Todos os estilo são bem vindos .
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    Social Distortion 17/04/2010 no Via Funchal


    Social Distortion

    Banda de abertura: All the hats
    Data: 17 de Abril
    Horário:22h00
    Setor Preço (R$)
    Pista 120,00

    Mezanino 160,00

    Camarote 200,00
    Classificação etária : 12 anos

    No final dos anos 70 os primeiros acordes rápidos, crus e desordenados começaram a surgir das garagens de Orange County, famoso vilarejo localizado no sul da Califórnia. Esses acordes ecoaram e se fundiram nos anos seguintes ao punk seminal oriundo do underground de Nova York e Londres.Em 1979, Mike Ness tinha apenas 17 anos e juntamente com o baterista Casey Royer e os irmãos Rikk e Frank Agnew ele montou o Social Distortion.Depois de conhecer Dennis Danell, cujo irmão trabalhava em West Hollywood no The Starwood (um clube fundamental nas carreiras de bandas como Black Flag, The Germs, The Go-Gos e muitos outros) Mike Ness insistiu para que Danell tocasse baixo na banda dele, vale lembrar que Danell nunca tinha tocado nenhum instrumento em sua vida. Logo Royer e os os irmãos Agnew deixaram a banda e formaram o The Adolescents.Em 1981 o Social Distortion lançou seu primeiro single "Mainliner/Playpen”, pelo selo Posh Boy. Nesse mesmo ano Mike Ness desenvolveu uma reputação de “briguento” o que lhe rendeu uma boa parte de sua orelha sendo arrancada à mordida durante uma briga que rolou no bar Cuckoos’s Nest.Em 1982 a banda embarcou em sua primeira tour nacional pelos EUA, usando um ônibus escolar velho. Contando também com as bandas Youth Brigade e Minor Threat, essa tour se tornou o tema do agora lendário documentário “Another State of Mind”, recheado de muita loucura.No final de 1983 a formação do Social Distortion era Mike Ness, Danell (agora como guitarra base), o baixista Brent Liles e o baterista Derek O’Brien. O disco de estréia da banda Mommy’s Little Monster foi lançado pelo selo 13th Floor e deu à banda um nome nacional na cena punk americana. Mas nessa época o vício de Mike se tornou incontrolável, resultando na saída de Derek e Brent da banda, bem no meio de um show na véspera da noite de ano novo de 1983.
    Depois da saída dos dois, Mike e Danell recrutaram John Mauer para o baixo e Christopher Reece para a bateria. Essa formação perdurou por todos os piores anos da banda, enquanto Mike lutava contra o vício, o que lhe resultou em várias prisões e internações em clínicas de reabilitação. De alguma forma Mike continuava compondo e conseguiu manter a banda unida. Em 1985 eles começaram a trabalhar em um novo disco, o que levou algum tempo para ser concluido. Mas em 1988 eles voltaram com tudo à cena com o disco Prison Bound, um álbum cuja faixa título retrata uma “vida perdida”, mas que se tornou um dos maiores sucessos musicais provenientes de Orange County em todos os tempos. A partir daí Mike começou a compor todos os próximos álbuns da banda baseando-se em temas como impulsividade, suas conseqüências e a luta dura para a superação.Somando-se ao punk pioneiro dos Ramones e do The Clash, o som da banda foi desenhado igualmente pelo amor de Mike pela música raiz, especialmente por lendas da country music como Hank Williams, bem como o Blues clássico do sul dos EUA, como Muddy Waters, Lightnin’ Hopkins e Howlin’ Wolf. “Sem boa música negra, não haveria boa música branca”, disse Mike Ness em várias ocasiões.O album homônino Social Distortion foi lançado em 1990, marcando a estréia da banda por uma grande gravadora. O sucesso dos singles "Story Of My Life" e "Ball And Chain," juntamente com o excelente cover que fizeram para a clássica "Ring Of Fire" de Johnny Cash, deram ao Social Distortion seu primeiro disco de ouro. Logo a banda é convidada para fazer uma tour junto com Neil Young.Em 1992 a banda lançou outro disco, Somewhere Between Heaven and Hell. promovido pelo single "Bad Luck", dando outro disco de ouro à banda. Seguindo o sucesso de “Bad Luck” no rádio, o Social Distortion embarcou em uma nova tour pelos EUA, agora ao lado dos Ramones.
    Em 1996 o Social Distortion veio com um novo disco, White Light White Heat White Trash. Agora a formação contava com o baterista Chuck Biscuits (Black Flag e D.O.A.). O disco foi um estrondoso sucesso nas rádios, com músicas como “I Was Wrong” e “When The Angels Sing" sendo muito executadas. A banda foi confir

    mada como uma das principais atrações da Warped Tour de 1997 e lançou o disco Live At The Roxy em 1998.No dia 29 de fevereiro de 2000, o guitarrista Dennis Danell, então com 38 anos de idade, morreu repentinamente de um ataque no coração. Naquela ocasião Mike disse: “A tristeza que sinto vai além qualquer possibilidade de expressão. Dennis era meu amigo desde os tempos de criança e montamos o Social Distortion quando ainda estávamos no colégio”.Acostumado com as adversidades da vida, Mike decidiu continuar com a banda e no final de 2000 Jonny "2 Bags" Wickersham (guitarra) e Charlie Quintana (bateria) entraram no Social Distortion. Entretanto, foi somente em 2003 que essa nova formação entrou em estúdio para gravar um novo disco – o primeiro álbum de estúdio em 7 anos e o primeiro sem Dennis Danell. O resultado foi Sex Love and Rock ‘n’ Roll, disco lançado em 2004.Depois de finalizado o disco, o baixista John Maurer decide deixar a banda, sendo substituído por Brent Harding, que já tocava na banda solo de Mike Ness. O novo disco é muito bem recebido em todos os EUA, impulsionado pelo sucesso do single "Reach For The Sky". Ainda em 2004 a banda lançou o DVD ao vivo Live in The Orange County e relançou o documentário Another State of Mind, agora no formato DVD. Em 2005 a banda fez seis shows com ingressos esgotados no The Wiltern Theater de Los Angeles, marcando um novo recorde de venda de ingressos na casa.
    O Social Distortion lançou o disco Greatest Hits no dia 26 de junho de 2007, a primeira coletânea da carreira da banda. O single “Far Behind” foi gravado especialmente para esse disco. Em novembro de 2007 a banda embarcou em uma outra tour de sucesso pela costa oeste americana, fazendo 44 shows com ingressos esgotados, com mais de 50 mil ingressos vendidos. Durante 2008 a banda deu uma parada, enquanto Mike Ness excursionava pelos EUA com sua banda solo.Depois de 10 fantásticos anos no comando da bateria do Social Distortion, Charlie “Chalo” Quintana anunciou sua saída em abril de 2009. Tocar com o Social Distortion por 10 anos foi uma das melhores coisas da minha vida. Tive sorte de gravar dois discos com a banda e também o segundo disco solo de Mike. Tenho muito orgulho de ter feito parte da banda. Conquistamos coisas que jamais esquecerei – adios amigos!”, declarou Charlie no dia de sua saída. Para o lugar de Charlie a banda escalou ninguém menos que Atom Willard, que já tocou com Rocket From The Crypt, The Offspring e Angels & Airwaves.
    Agora, em pleno ano de 2010 e depois de mais de 30 anos de carreira, o Social Distortion anuncia as datas de sua primeira tour pela América do Sul. A tour terá início em São Paulo no dia 17 de abril na Via Funchal e terminará em Buenos Aires no dia 22 de abril.“A banda e eu estamos muito ansiosos por essa turnê na América do Sul”, diz Mike Ness, “A contar pelos milhares de e-mails que recebemos de nossos fãs na América do Sul, é loucura pensar que demoramos tanto tempo para confirmar esses shows. Não poderíamos estar mais emocionados em anunciar que finalmente isso vai acontecer e esperamos encontrar pela primeira vez todos os nossos fiéis fãs no Brasil e na Argentina. Esperamos também voltar pra casa com novos fãs!”.
    O Social Distortion está atualmente compondo músicas que farão parte de seu novo disco de estúdio, programado para lançamento até o final de 2010.

    All The Hats

    All The Hats, também conhecida como ATH, foi formada em 2001, na cidade argentina de Rosário. No mesmo ano lançaram seu primeiro álbum, um EP com cinco faixas, chamado "Rent a Hat and Join Us". Naqueles tempos o som da banda era muito influenciado por nomes como Social Distortion, The Clash e Rancid.
    Em 2003 a banda lançou seu primeiro álbum full, chamado "No Signal", saindo em turnê por toda Argentina, Chile, Uruguai, Peru e Brasil. Em 2005 a banda lançou o disco "Stand Your Underground", uma coletânea com o melhor de seus primeiros álbuns, além de músicas inéditas. No final de 2006 lançaram seu mais recente disco, chamado “Red, Black and White”, com dez faixas inéditas.
    A banda já tocou ao lado de grandes bandas da Argentina, bem como famosas bandas internacionais, como NOFX, Bouncing Souls, Down By Law. Eles também já se apresentaram em importantes festivais, dividindo palco com Faith No More, The Cult e Die Toten Hosen.
    Atualmente a banda está produzindo as músicas para seu novo álbum de inéditas.
     
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